A criação do Estado de Israel ficou para a História como uma consequência direta do Holocausto. E, no entanto, a sua fundação foi, mais prosaicamente, o resultado de um jogo cínico por parte das superpotências do pós-guerra e, em particular, o desejo da URSS de afirmar a sua presença no Médio Oriente. Contradizendo a crença popular, Israel é estritamente o produto da diplomacia de Estaline. O genocídio dos judeus europeus desempenhou apenas um papel marginal na criação do Estado judaico.